sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Casa da Floresta

Não há mito que sobreviva ao tempo sem espelhar alegoricamente a realidade cultural de um povo. Segundo Carl Gustav Jung, que fundamentou a psicologia analítica, a identidade individual passa necessariamente pelo conhecimento coletivo, que se manifesta nos sonhos, lendas e rituais de uma comunidade. É notável o crescente interesse das pessoas por antigas tradições e civilizações, na tentativa de localizar um mito adequado que lhes dê passagem para um salto de autoconsciência – Marion Zimmer Bradley que o diga... Especialista em tradições pagãs, a escritora tem predileção pelo primeiro milênio cristão, no qual desenvolve suas histórias repletas de amor, traições, combates e rituais. A casa da floresta é mais um capítulo da batalha de antigas deusas contra a dominação falocêntrica. Com narrativa empolgante e novelesca, tendo como pano de fundo a luta dos romanos para garantir suas conquistas na Britânia e a dos druidas para manter a paz, Marion Zimmer Bradley conta a história do amor proibido entre um homem e uma mulher que se vêem separados por duas culturas. Na floresta vivem as sacerdotisas da Grande Deusa, invioláveis, a salvo dos legionários sacrílegos e do poder de Roma. Esse novo romance de Marion traz, mais uma vez, uma fascinante narrativa de revolta e religiosidade, em que destacam-se os ritos ancestrais e o espírito indestrutível de um povo ligado à terra e suas magias.
Os livros "A Queda de Atlântida: A Teia da Luz e A Teia das Trevas", "Os Ancestrais de Avalon", "Os Corvos de Avalon", "A Casa da Floresta", "A Senhora de Avalon", "A Sacerdotisa de Avalon" e "As Brumas de Avalon" são melhor compreendidos se lidos na ordem apresentada.
Na seqüência apresentada, cada livro completa o outro, criando uma mitologia da criação de Avalon, através da reencarnação de personagens importantes, desde da Atlântida até a época do Rei Artur.

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