Não há mito que sobreviva ao tempo sem espelhar alegoricamente a
realidade cultural de um povo. Segundo Carl Gustav Jung, que fundamentou
a psicologia analítica, a identidade individual passa necessariamente
pelo conhecimento coletivo, que se manifesta nos sonhos, lendas e
rituais de uma comunidade. É notável o crescente interesse das pessoas
por antigas tradições e civilizações, na tentativa de localizar um mito
adequado que lhes dê passagem para um salto de autoconsciência – Marion
Zimmer Bradley que o diga... Especialista em tradições pagãs, a
escritora tem predileção pelo primeiro milênio cristão, no qual
desenvolve suas histórias repletas de amor, traições, combates e
rituais. A casa da floresta é mais um capítulo da batalha de antigas
deusas contra a dominação falocêntrica. Com narrativa empolgante e
novelesca, tendo como pano de fundo a luta dos romanos para garantir
suas conquistas na Britânia e a dos druidas para manter a paz, Marion
Zimmer Bradley conta a história do amor proibido entre um homem e uma
mulher que se vêem separados por duas culturas. Na floresta vivem as
sacerdotisas da Grande Deusa, invioláveis, a salvo dos legionários
sacrílegos e do poder de Roma. Esse novo romance de Marion traz, mais
uma vez, uma fascinante narrativa de revolta e religiosidade, em que
destacam-se os ritos ancestrais e o espírito indestrutível de um povo
ligado à terra e suas magias.
Os livros "A Queda de Atlântida: A Teia da Luz e A Teia das Trevas",
"Os Ancestrais de Avalon", "Os Corvos de Avalon", "A Casa da Floresta",
"A Senhora de Avalon", "A Sacerdotisa de Avalon" e "As Brumas de Avalon"
são melhor compreendidos se lidos na ordem apresentada.
Na seqüência apresentada, cada livro completa o outro, criando uma
mitologia da criação de Avalon, através da reencarnação de personagens
importantes, desde da Atlântida até a época do Rei Artur.
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